segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Distribuição nacional, regional ou directa?

Um dos problemas com o qual os produtores de vinhos se deparam é com a distribuição.
Se numa primeira fase dos seus projectos, a preocupação prende-se com a vinha - o que plantar ou como plantar - e numa segunda fase com a Adega onde vai produzir os seus vinhos - como dimensioná-la e projectá-la - quando tudo já passou e o vinho se prepara para ir para a garrafa, levanta-te a questão: "como vou fazer chegar o meu vinho ao mercado"?
Existem diversas opções.
Mediante o perfil do produtor, a dimensão actual e futura, o projecto de negócios que montou e a sua vontade - que é muitas vezes o que prevalece e, desculpar-me-á quem pensa assim, prevalece mal - deverá ser seguida uma estratégia condizente com a real dimensão do projecto.
Aliás, bom seria que o distribuidor tivesse uma palavra a dizer muito antes do vinho sair para o mercado, dando inputs sobre as tendências do mercado (pelo menos do mercado que o distribuidor conhece) e sobre o perfil de vinho que mais lhe se adequa ao seu portefólio e ao dos seus clientes.
Em suma, o maior erro do produtor é só pensar na distribuição no fim, quando já está tudo feito, esquecendo-se que o vinho não é feito para si, mas para quem o irá beber no futuro, nem vai ser vendido no mercado por si.
O papel da distribuição não é só um papel logístico. E o papel comercial não é só vender. É também interpretar a filosofia e a essência do produtor, e transportar a mensagem até ao mercado.

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